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New on 500px : Písac by fredmatos by fredmatos

O povoado de Písac, ou Pisaq, que tem uma parte colonial no vale e uma parte inca no alto da montanha e que é um sítio arqueológico dos mais importantes do Vale Sagrado dos Incas, está localizado a 33 quilômetros da cidade de Cusco, no Peru

Na parte colonial de Písac, a praça principal é um lugar cheio de colorido e com diversos artigos artesanais à venda e a arquitetura, assim como a de Cusco, se caracteriza pelos prédios construídos sobre restos das edificações incaicas

O Parque Arqueológico Nacional de Písac consiste em agrupamentos arqueológicos, com cerca de 4 quilômetros quadrados. Nesta área estão as ruínas que ocupam as colinas, formando grupos de arranjo complicado, entre os quais se destacam; plataformas, aquedutos, caminhos associados a muralhas e fachadas, cursos de água canalizados, cemitérios, pontes, etc.

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New on 500px : Ollantaytambo by fredmatos by fredmatos

Com um altitude de 2.792 metros acima do nível do mar e localizado na província de Urubamba, aproximadamente a 60 quilômetros de Cusco, Ollantaytambo ou Ullantaytanpu (quechua: Ullantay Tampu) é uma obra monumental da arquitetura do antigo Império Incaico. Comumente chamado “Fortaleza”, devido a seus descomunais muros, foi na realidade um tambo ou cidade-alojamento, localizado estrategicamente para dominar o Vale Sagrado dos Incas.

O tipo arquitetônico empregado – bem como a qualidade de cada pedra, trabalhadas individualmente — faz de Ollantaytambo uma das obras de arte mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos Algumas das rochas utilizadas na construção somente pode ser encontradas a alguns quilômetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes do transporte, e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o transporte, mediante amarração de cordas.

As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Algumas casas da época tipo colonial estão construídas sobre belos muros incaicos polidos com esmero. Os tons da pedra são alegres, de uma cor de flor petrificada, rosa escuro. Na praça principal um grande bloco de perfeitas arestas encaixa em uma dupla fileira seus quinze ângulos de estrela terrestre.

O historiador cusquenho Víctor Angles explica a origem do nome de Ollantaytambo, referindo que em fins do século XVIII encenou-se um drama de roteiro inca cujo protagonista era o General Ollanta, e o lugar onde se desenvolveram as ações – segundo a obra literária – foi o tambo abaixo de Yucay, que desde então começou a generalizar-se como Ollantaytambo.

O cronista Garcilaso de la Vega, depois de elogiar a grandeza e magnificência das antigas fortificações de Tanpu, conta que foram mandadas construir pelo Inca Wiraquocha, assim como os grandes e antigos edifícios que existem nesse lugar.

Uma das montanhas que cercam a cidade mostra formações rochosas que lembram a metade de um rosto, aparentando com um rei de barba e coroa. O rosto apareceu após de um terremoto que aconteceu no século XX. Ao lado do rosto existe um silo de alimentos, que muitas das vezes é confundido com uma prisão. A localização do silo foi muito bem planejada, mesmo em dias de sol intenso, o vento forte que bate na montanha mantém o local bem fresco, favorecendo a conservação dos alimentos.

Ao lado deste local existe um pequeno povoado e algumas pousadas.. Na estação ferroviária há saída diária de trens para Águas Calientes, de onde se acessa Macchu Picchu. O trajeto em trem é feito em cerca de 90 a 120 minutos.

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New on 500px : Forte dos Reis Magos by fredmatos by fredmatos

Forte dos Reis Magos, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil Marco inicial da cidade, fundada em 25/12/1599, A Fortaleza da Barra do Rio Grande, popularmente conhecida como Forte dos Reis Magos ou Fortaleza dos Reis Magos, localiza-se na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, no lado direito da barra do rio Potenji (hoje próximo à Ponte Newton Navarro) e recebeu esse nome dado à data de início da sua construção no dia 6 de janeiro de 1598, dia de Reis pelo calendário católico. No contexto da Dinastia Filipina, quando da conquista do litoral Nordeste do Brasil, então ameaçada por corsários franceses que ali traficavam o pau-brasil (“Caesalpinia echinata”), a barra do rio Grande (do Norte) foi alcançada por tropas portuguesas, sob o comando do Capitão-mor da Capitania de Pernambuco, Manuel de Mascarenhas Homem, com ordens para iniciar uma fortificação. Para a defesa do acampamento, junto à praia, foi iniciada uma paliçada de estacada e taipa, com planta no formato circular, à moda indígena, a 6 de Janeiro de 1598 (dia dos Santos Reis), enquanto se procedia à escolha do local definitivo para a fortificação ordenada pela Coroa: um recife, à entrada da barra, ilhado na maré alta e que, na vazante, permitia a comunicação com terra firme (SOUSA, 1885:75). A planta do novo forte, traçada no Reino em 1597, atribuída ao padre jesuíta Gaspar de Samperes (ou Gonçalves de Samperes), “mestre nas traças de engenharia na Espanha e Flandres” e discípulo do arquiteto militar italiano Giovanni Battista Antonelli, apresentava a forma clássica do forte marítimo seiscentista: um polígono estrelado, com o ângulo reentrante voltado para o Norte, construído em “taypa, estacada e area solta entulhada”. As suas obras ficaram a cargo de seu primeiro comandante, Jerônimo de Albuquerque Maranhão (1548-1618). O seu segundo comandante foi João Rodrigues Colaço (GARRIDO, 1940:48), e a fortificação estava em condições de defesa já no início de 1602, artilhada e guarnecida por um destacamento de duzentos homens. Encontra-se representada por João Teixeira Albernaz, o velho, na obra atribuída a Diogo de Campos Moreno (Livro que dá Razão ao Estado do Brazil, c. 1616. Biblioteca Pública Municipal do Porto), no canto superior esquerdo do mapa do Rio Grande, como “Pranta do Forte que defende a barra do Rio Grande” (petipé em braças craveiras), artilhado com 10 peças em suas carretas, atirando à barbeta. Esta iconografia já reflete as obras de reconstrução executadas a partir de 1614, com planta do Engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634), quando adquiriu a atual conformação. Na ocasião, as suas muralhas foram melhoradas, recebendo contrapiso e contrafortes de reforço pelo lado do mar, bem como obras internas de habitação, em edifícios de dois pavimentos, que ficaram concluídas em 1628. No contexto da segunda das Invasões holandesas do Brasil (1630-1654), a “Memória” de 20 de Maio de 1630, oferecida aos dirigentes da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (WOC) de Pernambuco por Adriaen Verdonck, refere-se a esta praça: “Da cidade do Rio Grande [Natal] ao forte chamado os Três Reis Magos há apenas a distância duma pequena meia milha [c. 2 quilômetros], e esse forte é o melhor que existe em toda a costa do Brasil, pois é muito sólido e belo e está armado com 11 canhões de bronze, todos meios-canhões, muitas colubrinas e ainda 12 ou 13 canhões de ferro, estes porém imprestáveis; na entrada do mesmo forte há também 2 peças e daí chega-se ao paiol da pólvora; as muralhas podem ter de 9 a 10 palmos de espessura e são dobradas, tendo o intervalo cheio de barro; ordinariamente há poucos víveres no forte, porque entre esses portugueses não reina muita ordem; a guarnição consta habitualmente de 50 a 60 soldados pagos e com a maré cheia o forte fica todo cercado d’água, de modo que ninguém dele pode sair nem nele pode entrar.” Após uma primeira tentativa de assalto por Vandenbourg, frustrada em Dezembro de 1631, em Dezembro de 1633 inicia-se nova invasão neerlandesa: vindos do Recife em quinze navios, uma tropa de 800 soldados desembarca na Ponta Negra sob o comando do Tenente-coronel Byma, cercando o forte numa operação combinada terrestre e naval. Guarnecido por 85 homens sob o comando do Capitão Pedro Gouveia (SOUSA, 1885:75), e artilhado por nove peças de bronze e 22 de ferro, após uma semana de assédio, ferido o comandante da praça, à revelia deste é negociada a rendição por alguns ocupantes, entre os quais Domingos Fernandes Calabar (1609-1635). Ocupada de 12 de Dezembro de 1633 a Fevereiro de 1654, com o nome Castelo Ceulen (Kasteel Keulen), homenagem a Natthijs van Ceulen, um dos dirigentes colegiados da WOC no Brasil de 1633-1634. O capitão Joris Garstman foi o primeiro holandês a comandá-la e o Conde Maurício de Nassau (1604-1679) mandou repará-la (1638). Sobre esta fortaleza, Nassau, no “Breve Discurso”, datado de 14 de Janeiro de 1638, sob o tópico “Fortificações”, reporta: “(…) o Castelo Keulen, no Rio Grande, situado sobre o arrecife de pedra na entrada da barra. Construído de pedra de cantaria, é muito elevado, e tem muito grossas e fortes muralhas. Na frente, para o lado de terra, tem uma forma de hornaveque, isto é, uma cortina, com dois meio baluartes e provido, segundo o velho estilo, de orelhões e casamatas. Diante dos outros três lados há tenalhas. Este forte está sujeito às altas dunas que lhe ficam a tiro de arcabuz, e são tão elevadas que delas se pode ver pelas canhoneiras o terrapleno, e daí tirar à bala o sapato dos pés aos do castelo. Quando nós o cercamos, assentamos a nossa artilharia sobre as dunas, e fizemos um fogo tal que ninguém podia permanecer na muralha. Mas este defeito foi remediado, levantando-se sobre a muralha da frente, contra o parapeito de pedra, um outro de terra à prova de canhão, e com isto todo o forte da parte de cima está coberto e resguardado. E como de maré cheia este forte fica cercado de água, e tem que resistir ao embate do mar, está um pouco danificado na parte inferior, o que se reparará, construindo-se de pedra e cal uma nova base. O Castelo está bem provido de artilharia: além das peças que nele foram tomadas, puseram-se-lhe mais duas de calibre 4, que estavam nas caravelas que achamos no rio, quando o fomos cercar.” O “Relatório sobre o estado das Capitanias conquistadas no Brasil”, de autoria de Adriaen van der Dussen, datado de 4 de Abril de 1640, complementa, atribuindo-lhe a Companhia do Capitão Bijler, com um efetivo de 88 homens: “(…) o Castelo Keulen no Rio Grande; foi construído de pedras, é muito alto e tem do lado de terra dois meio-baluartes com orelhões e casamatas do estilo antigo, mas tanto as cortinas como os baluartes [são] exíguos e pequenos, não tendo flancos nos demais lados; foi construído próximo do mar, além das dunas, em um arrecife, a um tiro de mosquete da barra. À distância de um tiro de fuzil do forte há dunas tão altas ou quase tão altas quanto ele, de modo que delas são dominadas as passagens da muralha do Castelo, o que agora se procurou impedir com a construção de travessões ao longo da muralha, com os quais ficou resguardado o forte e livre do perigo de ser canhoneado. Nesse Castelo contam-se 10 peças de bronze, a saber: 4 de 12 libras, 1 de 10 lb, 3 de 8 lb, 1 de 7 lb e 1 de 3 lb, e mais 16 de ferro, a saber: 1 de 6 lb, 4 de 4 lb, 7 de 3 lb e 4 de 2 lb nas casamatas, 1 de 4 lb e 2 de 3 lb dentro da porta externa, todas espanholas.” BARLÉU (1974) transcreve a informação: “No Rio Grande o forte de Keulen está a cavaleiro do mar, muito bem amparado pela sua posição e construção, e por dez canhões de bronze e dezesseis de ferro.” (op. cit., p. 144). Atribui-lhe, porém, um efetivo de apenas 82 homens (op. cit., p. 146). Foi nos calabouços desta praça que o ex-governador do Pará e Maranhão, Bento Maciel Parente, terminou os seus dias, aprisionado contra as leis de guerra, após a capitulação de São Luís do Maranhão (1 de Fevereiro de 1642). Em 1654, após a capitulação da WOC em Recife, quando o Coronel Francisco de Figueiroa, por ordem do General Barreto chega para ocupar esta fortaleza, a mesma já havia sido abandonada pelas forças neerlandesas (SOUSA, 1885:76). As dependências do forte serviram como prisão política para os implicados na Revolução Pernambucana de 1817. Entre eles destacou-se o seu líder no Rio Grande do Norte, André de Albuquerque, que faleceu em uma das suas celas, vítima de ferimento, naquele mesmo ano. No contexto da Questão Christie (1862-1865) sofreu reparos em 1863 e, posteriormente, em 1874 (GARRIDO, 1940:50). SOUZA (1885) refere que, à época (1885), as suas muralhas se encontravam derrocadas, jazendo suas 14 peças de artilharia por terra (op. cit., p. 76). Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) o forte esteve guarnecido por uma Bateria Independente de Artilharia de Costa (GARRIDO, 1940:50). Foi tombado pelo Patrimônio Histórico desde 1949 e está sob a administração da Fundação José Augusto desde 1965. A última grande intervenção de conservação foi realizada em 2005, com recursos do IPHAN. Juntamente com a Igreja de Santo Antônio, a Catedral, o Museu de Sobradinho e o Palácio do Governo, a fortificação integra um conjunto urbanístico de grande expressão em termos artísticos e histórico-culturais na cidade. Considerada uma das atrações preferidas pelos turistas em Natal, conta com uma lanchonete e uma loja de artesanato nas suas dependências. O forte atualmente encontra-se em estado de abandono, nele observando-se infiltrações generalizadas, partes do revestimento de reboco se soltando, ausência de repintura periódica, necessidade de revisão e conservação das instalações elétricas, de mobiliário e mesmo do acervo exposto. O atual forte apresenta planta poligonal irregular, erguido em alvenaria de pedra e cal. Em torno do terrapleno, ao abrigo das muralhas, encontram-se dispostas a Casa de Comando, os Quartéis e os Depósitos; ao centro, ergue-se uma edificação de planta quadrangular, em dois pavimentos: no pavimento inferior, situa-se a Capela, apresentando vãos em arco pleno; no superior, acedido externamente por uma escada em dois lances e através de uma porta de verga reta, dispõe-se a Casa da Pólvora, coberta por uma cúpula piramidal. Nos vértices desta pirâmide, cunhais, cornija e pináculo completam o conjunto. No terrapleno abre-se, ainda, a Cisterna. O acesso ao forte é feito por uma passarela, da praia ao passadiço e, a partir daí, através de uma arcada à direita, saindo para o corredor. Outra escada dá acesso ao terrapleno e ao portão para a praça. As suas características foram assim descritas por Câmara Cascudo:”O forte se erguia, a setecentos e cinquenta metros da barra, em cima do arrecife, ilhado nas marés altas. É lugar melhor e mais lógico, anunciando e defendendo a cidade futura. A planta é do jesuíta Gaspar de Samperes, que fora mestre nas traças de engenharia, na Espanha e Flandres, antes de pertencer à Companhia de Jesus. É a forma clássica do forte marítimo, afetando o modelo do polígono estrelado. O tenalhão abica para o norte, mirando a barra, com os dois salientes. No final, a gola termina por dois baluartes. O da destra, na curvatura, oculta o portão, entrada única, ainda defendida por um cofre de franqueamento, para quatro atiradores e, sobrepostos à cortina ou gola, os caminhos de ronda e uma banqueta de mosquetaria. Com sessenta e quatro metros de comprimento, perímetro de duzentos e quarenta, frente e gola de sessenta metros, o forte artilhava-se de maneira irrepreensível. Atiraria por canhoneiras e a mosquetaria pela gola em seteira no cofre ou de visada na banqueta. A artilharia principal atirava à barbeta.” (CÂMARA CASCUDO, Luís da. História da Cidade do Natal (3ª ed.))
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